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Entendo a estrutura de diretórios do Rails

Bom já temos o MySQL e o Ruby on Rails na máquina, já sabemos também como criar um projeto Rails. Mas o que ele cria? Por que todas aquelas pastas? Precisa de tudo isso pra funcionar? Com esse post dou início aos estudos efetivos do Rails, particularmente estou começando ainda meus estudos com o Rails, comprei o meu segundo livro de Rails recentemente e este é mais detalhado, recomendo. O título é “Programando Rails A Bíblia” de Obie Fernandez, um experiente programador Java que acabou migrando pro Raisl logo quando o Rails estava surgindo.

Minha idéia é ir postando os conteúdos na medida que eu vou evoluindo nos estudo do Rails. Assim quem quizer aprender é só seguir os posts. Bom vamos ver se isso vai dar certo.

Mas vamos ao que interessa!

Bom, digitamos no Terminal o comando: rails NomeDoProjeto, e o resultado é

README
Rakefile
app/
config/
db/
doc/
lib/
log/
public/
script/
test/
tmp/
vendor/

É sobre essa organização de pastas que vamos falar hoje.

README – arquivo com instruções de uso;
Rakefile – script de construção;
app/ – Dentro dessa pasta estão os arquivos da estrutura MVC – (Model, View e Controller);
components/ – componentes reutilizáveis;
config/ – parâmetros de configurações tanto do projeto quanto do banco de dados;
db/ – Informações sobre o esquema e as migrations geradas para modificar o banco de dados;
doc/ – Documentação auto gerada, utilizando o Rdoc,
lib/ – Código compartilhado códigos que não podemos adicionar a uma um modelo, view ou controller, algo como um gerador de arquivos pdf.
log/ – documentos de log produzidos pelo seu aplicativo;
public/ – Diretório acessível pela Web. É a pasta onde o HTTP server utiliza pra rodar o seu aplicativo;
script/ – Scripts utilitários, onde estão os programas utilizados pelos desenvolvedores Rails, para entede-los você pode executalos sem nenhum argumento, você obterá informações sobre de uso;
test/ – Utilitários de testes, onde escrevemos os teste funcionais, testes de integração, fixtures e simulações;
tmp/ – Arquivos temporários utilizados e gerados em tempo de execução do seu aplicativo;
vendor/ – Código importado onde você irá por os seus plugins utilizados pela aplicação, código de terceiros.

As pastas app/ e test/ é onde fica quase toda a nossa aplicação, é onde mais iremos trabalhar!

Bom hoje é isso. Acho que com isso conseguimos ver com outros olhos toda a estrutura de pastas criada automaticamente pelo Rails. Nos próximos posts vou detalhar mais cada uma destas pastas falando dos seus arquivos internos.

Iniciando em Ruby on Rails

Em uma das minhas visitas à livraria, comprei um livro de Ruby on Rails e estou achando fascinante as possibilidades que a combinação do Ruby e do Rails possibilitam para nós que desenvolvemos web sites. O Ruby é uma linguagem de programação que tem origem no Japão, é totalmente Orientada a Objetos e inicialmente era utilizada para desenvolvimento de aplicativos e sistemas não client-server, sua sintaxe é simples e direta.

O propósito do Rails é tornar mais fácil desenvolver, instalar e mantes aplicativos Web, utilizam a arquitetura MVC, alé disso, quando se cria um projeto Rails, ele automaticamente cria todo o “esqueleto”, relacionei essa estrutura, quando utilizamos um framework tipo Code Igniter pro PHP, após “deszipar” o arquivo do Code Igniter, surge toda uma estrutura, a única diferença é que no Rails essa estrutura é criada em tempo real. O Rails cria automaticamente programas temporários de testes “stubs”para as novas funcionalidades que vão sendo adicionadas.

Rails utiliza também alguns outros conceitos: DRY – Don’t Repeat Yourself – Não se Repita – que emprega que todo conhecimento de um sistema deve ser escrito em um único determinado local, ORM – Object-Relational Mapping, que utiliza as tabelas do banco de dados para definir os models, não há a necessidade de escrever um model, eles automaticamente são mapeados para as classes, suas linhas para objetos e suas colunas para atributos, portanto quando modificamos um banco automaticamente isso é refletido para a aplicação, Convention over configuration – essa convenção diz basicamente que deve-se assumir valores padrão onde existe uma convenção.

Uma coisa que achei bem interessante são os migrations, todas as modificações no banco de dados são documentadas pelo Rails, na verdade as modificações são escritas no Rails e ele mesmo as executa no banco de dados, há um controle sobre as modificações no banco, podendo ser aplicadas em outro banco com por exemplo a deploy da aplicação ou até mesmo desfazer uma modificação.
Suporte integrado ao AJAX e RESTful.

Tudo isso e muito mais é resultado da combinação de 5 componentes:

  • Active Record – mapeamento objeto-relacional (Model do MVC);
  • Action Pack – compreende o Action-view e o Action-Controller (Visão e Controller do MVC);
  • Action Mailer – suporte a envio de recebimento de e-mails;
  • Active Support – coleção de classes e extensões;
  • Action Webservices – implementa WSDL e SOAP;

O discurso dos evangelistas do Rails me lembra muito os designers da Apple, a história do “Estado da Arte”, que é a busca constante pela simplicidade, praticidade, design, perfeição, facilidade. Até onde estão os meus estudos o Rails está suprindo muito bem essas espectativas, é claro que como qualquer outra linguagem de programação é possível escrever um código sujo, mas garanto que ela facilita muito as boas práticas, ela dá suporte a diversos gems que automatizam determinados processos e diversos plugins que expandem as funcionalidades da sua aplicação sem muito esforço.

Caso esteja interessado em iniciar seus estudo também segue algumas dicas:

Livro: Desenvolvimento Web Ágil com Rails – Link Saraiva – foi o livro que comprei.

Podcast: Podcast Ruby on Rails Brasil com Fábio Akita e Carlos Eduardo Brando – só não espere escutar somente coisas sobre Rails, os caras são sinistros, os assuntos vão de Cloud Computing a Compiladores, de Jruby a Rails! Muuuito bom mesmo (Open Your Mind). Estou fazendo uma sessão Rails Podcast Brasil, escutando todos desde o início.

Blogs em pt-BR: http://akitaonrails.com do Fábio Akita e http://www.nomedojogo.com Carlos Brando – estão sendo as minhas referências de Ruby on Rails.

Bom sobre Rails hoje é só, vou postar mais coisas com o desenrolar dos estudos.

Com relação ao Streaming, estamos finalizando outra etapa do projeto, estou preparando um Screencast junto com o pessoal que está participando do projeto comigo.